quinta-feira, 8 de junho de 2017

Mandalas do Tibete, Livro do Dia na 4Estações Editora, Stand A32, Feira do Livro de Lisboa 2017. www.castordepapel.pt

“Uma mente lúcida e um bom coração, acompanhados
por sentimentos quentes, são as coisas mais importantes.
Se a mente não se dirige aos pensamentos positivos
e elevados, nunca poderemos alcançar a felicidade.”
DALAI LAMA
A palavra tibetana utilizada para definir o
termo mandala é “dkyil -khor”, que significa
literalmente “aquilo que rodeia um centro”.
Um centro, aqui e agora, e um significado que o rodeia.
Mas uma mandala não é um simples símbolo ou motivo circular
com um único significado, contém antes múltiplos significados.
O processo de criação de uma mandala simboliza os ciclos da vida,
desde a origem até ao final, e cada elemento obedece a uma precisão perfeita que contém pensamentos, reflexões, ideias, sonhos e estados mentais. Pode ser entendido como uma totalidade psíquica, como um reflexo de nós mesmos ou como consciência de
um determinado momento. Os monges do Tibete criaram estes desenhos maravilhosamente complexos, primeiro com areia de cores e alisando pedras semipreciosas. Precisavam de muitas horas para completar uma mandala de areia, e cada símbolo era criado com uma minúcia absoluta. Quando a mandala estava terminada, os monges rodeavam -na numa cerimónia que consistia em desfazê -la tão cuidadosa e precisamente como tinha sido realizada. Todas as gamas de areia formavam um Todo que se guardava num recipiente e se atirava para a água… o ciclo simbólico da vida estava fechado.
Uma mandala é a representação de um universo que pode ter diferentes fins: como oferenda a um mestre espiritual pelo pedido de um ensinamento, ou pela concessão de um voto ou de uma iniciação. A mandala, de forma cerimonial, converte -se numa oferenda de agradecimento pela finalização de um ensinamento. Oferecer uma mandala uma ou cem mil vezes é uma parte essencial para poder construir a força positiva suficiente para alcançar, um dia, um instante de iluminação.



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