A
civilização do medo.
O
Mundo como nunca o imaginámos…
Paulo
Vieira de Castro
A
economia do medo
As
mais modernas formas de sociabilização são alicerçadas
no
enfraquecimento interno do ser humano. E sustentadas
maioritariamente
por estratégias de pânico e medo: insucesso,
solidão,
infelicidade, desemprego, divórcio, pobreza, etc.
Estes
são conceitos que a todos amedrontam no mundo contemporâneo,
distraindo
-nos daquilo que realmente importa: ser inteiro.
Nos
nossos dias, tudo tem origem no amor ou no medo. Eles
controlam
e patrocinam os nossos pensamentos, palavras e
ações.
A civilização ocidental vive ao lado do medo. Acredito
que
hoje será o dia mais indicado para começar a pensar nas
consequências
do que não temos feito.
A
mudança depende do nosso compromisso com a memória,
assim
como a transformação está refém de um tempo de novos
exemplos.
Só dessa forma o futuro deixará de ser uma mera
desculpa.
É o
medo, e não o ódio, que nos torna irracionais. O oposto
do
amor não é o ódio. É o medo. Por isso, enquanto houver medo,
não
haverá paz, dignidade, amor, liberdade… nem humanidade.
Neste
particular, assim como perante as religiões, defino-
-me
como um cético otimista. Confiante, converso com Deus
através
dos mendigos e dos loucos que vou encontrando pelas
ruas.
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