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Opinião: "Corações na escuridão" de Laura Kaye
06.10.2016
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Livros de Vidro
"Corações na escuridão"
de Laura Kaye
O feriado rendeu. Em menos de 2h30m lemos este Corações na escuridão. Uma leitura rápida e envolvente, uma história literalmente apaixonante.
Gostámos da escrita e da trama. Dois desconhecidos obrigados a conviver durante algumas horas dentro do espaço exíguo de um elevador. Ele tatuado e com piercings, ela ruiva e cuidada. O elevador fecha-se e encrava, ficando tudo às escuras. Ela nunca olhou para ele, de tão absorta nos seus problemas, e ele apenas lhe viu o cabelo e o rabo.
Toda a descoberta que fazem um do outro naquelas horas é feita apenas ao som das suas vozes e do toque dos seus corpos.
Como acabará quando as portas se abrirem? Quando as luzes se acenderem? (Nós já sabemos... e uau... )
Erótico, romântico, apaixonante.
Não somos românticos por natureza, é raro lermos romances. Fomos surpreendidos com esta trama e gostámos.
Damos os parabéns à Castor de Papel pela aposta e por nos ter presenteado com o exemplar. Valeu a pena!
Impróprio para cardíacos e pessoas facilmente apaixonáveis ;) (ou talvez não!)
Arrisquem!
Classificação:
- Escrita: 9,4
- História: 9
- Revisão do texto: 9,3
- Complexidade: 10
- Trabalho gráfico: 9
Total geral: 9,34
0 - Péssimo
1 a 3- Muito Mau
4 a 5- Mau
6 a 7- Satisfatório
8- Bom
9 - Muito Bom
10 - Excelente!
Mais informações em: Castor de Papel
Sinopse
Caden Grayson diverte-se com esta linda ruiva tão atrapalhada com a sua mala e o telemóvel. Mas logo a diversão acaba quando o elevador se imobiliza e ele, apesar dos seus piercings, tatuagens e cicatrizes, entra em pânico. Agora está preso dentro do seu pior pesadelo…durante quatro horas. Somente abrindo-se com Makenna é que Caden poderá vencer os seus demónios, da mesma foram que Makenna consegue ultrapassar o seu terror do desconhecido. Aos poucos e apesar da escuridão, ambos acabam por descobrir o muito que têm em comum.
Na escuridão a atração e o desejo crescem e os dois não resistem a en-volver-se com paixão. Mas, perguntam-se, irão sentir o mesmo quando as luzes voltarem? E quando forem salvos do elevador que os aprisiona
o que farão?
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