terça-feira, 12 de março de 2019

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Crítica Literária: Aurélie Valognes - Não Há Rosas sem Espinhos

Não Há Rosas sem Espinhos
de Aurélie Valognes 
Título Original: Minute, papillon!
ISBN: 9789898761354
Edição ou reimpressão: 11-2018
Editor: 4 Estações Editora
Páginas: 264
Género: Romance
Compre na Wook:
Livro (aqui)
Goodreads: 3,68✰ (aqui)

Sinopse:
Rose, 36 anos, celibatária e dedicada a família, depois de perder o pai e o emprego, toma conhecimento que seu único filho de 18 anos, vai sair de casa para ir viver com a namorada. Rose desaba completamente. Busca então uma solução para a sua vida, trabalhar como baby-sitter de um lulu-da-pomerânia, Pépete, da prepotente Verónique Lupin e ainda cuidar da da mãe de Verónique, uma idosa rica e decrépita. O romance relata com muito humor e profundidade, por vezes até de forma comovente, o relacionamento sem bom senso de Rose com o filho, assim como com as duas mulheres com quem passa a conviver, aliás personagens memoráveis e coloridas.

A Minha Opinião:
Este livro foi-me gentilmente cedido pela 4 Estações Editora, a quem eu agradeço, e é o segundo que eu leio da autora, sendo o primeiro o "Viver na Flauta", do qual gostei muito.
Este livro segue a vida de Rose, uma jovem de 36 anos, babysitter de profissão desde que o seu filho nasceu, e para quem vive. Após a passagem de ano os astros enganam-se muito quanto ao seu futuro, sendo algo que ela segue atentamente, e acaba por ficar sem emprego, o filho, com quem a relação andava conturbada sai de casa para ir viver com a namorada, e mundo dela desaba por completo. Quanto ao emprego, o assunto fica resolvido rapidamente, quando uma ricaça aparece à porta dela para lhe "impor" o emprego, que ela nem sabe bem o que é, a senhora não se explica, mas quanto ao filho as coisas só parecem piorar, e ela tem de conseguir equilibrar tudo para voltar a ter a sua vida de volta.
Esta história é um chick-lit autêntico, com uma personagem principal dramática e muito engraçada, mas que acaba por ter uma baixa autoestima, e por a felicidade dos outros acima da sua, e isso não é positivo, porque por norma as pessoas não lhe dão o devido valor.
Como fada madrinha desta Cinderela trintona, temos uma velhota adorável, Colette, que passa a vida no chuveiro e a desinfectar tudo dentro de casa, e sair dela, nem pensar. Se de inicio as duas senhoras não podem uma com a outra, acabam por se entender e tornarem-se amigas. Collete acaba por dar uns pontapés no traseiro a Rose, para que ela acredite nela, faça as coisas pela sua felicidade, e que queira melhorar a relação com o filho, porque Collete percebe-a melhor que ninguém.
O que eu tive pena no livro é que me soube a pouco, havia ainda tanto para contar, duplicando à vontade as páginas do livro e contando sempre coisas novas, porque quando o livro acabou, na minha opinião, a vida da Rose estava a começar. Talvez fosse esse o objetivo. 
Depois de ler dois livros da autora, acho que ela gosta sempre de acrescentar um velhinho com a cabeça avariada na história, e que ou são os protagonistas ou como neste caso a antagonista da história e a grande culpada para o final que teve. E também adoro os títulos dos capítulos bastante divertidos, e começamos logo a rir.
A escrita da autora é fluída, fácil de compreender, sem aqueles floreados e muita descrição. Isso facilita a leitura, a acompanhar com a edição, com uma letra grande, que faz com que não tenhamos de ler com uma lupa, torna a leitura muito mais agradável.
Em suma, eu gostei do livro, mas queria mais, se houve uma continuação eu ficava muito contente. Afinal a Rose ainda tinha tanto para viver, que eu quando li "FIM" nem quis acreditar.
Recomendo este livro a quem gosta de histórias dramo-divertidas, mas que no fim das contas, nos fazem pensar na nossa vida e no mundo em geral. 
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