quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Ralph Nader autor de A Inveja dos Animais


Numa recente entrevista, Nader contou que há muito sentia horror pela crueldade imposta aos animais e que se sentia encorajado pelos recentes progressos na proteção animal. Penso como é incrível que Nader, que aos 83 anos está ainda no centro da luta para fazer da América uma nação melhor e mais forte, tenha tornado o seu compromisso para com a proteção animal mais visível com A Inveja dos Animais. Ele espera que a obra seja lida e acolhida por uma audiência universal, pessoas de todas as idades e estratos sociais, nos Estados Unidos e em todo o mundo. Essa é também a minha esperança.

A mais recente obra saída da imaginação de Ralph Nader, A Inveja dos Animais, é uma fábula sobre os tipos de inteligência que estão por todo o lado à nossa volta nos outros animais. O que é que os animais nos diriam — sobre eles mesmos, sobre nós — se houvesse uma linguagem comum entre todas as espécies animais? Uma ideia surpreendentemente simples, que já foi antes utilizada em livros como A Quinta dos Animais, de George Orwell, e A Teia de Carlota, de E. B. White, entre outros, mas nunca desta forma.

Em A Inveja dos Animais, Ralph Nader propõe, de forma muito plausível, que um programador criou uma app de «tradução virtual» através da qual animais de espécies diferentes, dos insetos às baleias, podem falar entre si e, através de um «conversor hiperavançado», estes animais podem também falar com os humanos, tanto coletivamente como individualmente. É tomada a decisão de se fazer uma assembleia global. Será designada «A Grande Conferência». Os humanos são persuadidos a reservar cem horas de cobertura global de televisão e Internet para que a Grande Conferência possa começar e ser vista pelos humanos em toda a parte, em todas as línguas humanas, assim como em todas as línguas animais. A narrativa que se segue é profunda em sentimento e poderosa na informação que contém. Tal como fez quando escreveu Only the Super-Rich Can Save, Nader revela com esta obra que o seu génio visionário não conhece limites.

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