Nu e escondido. E tem vergonha da sua solidão.
Melhor não falar. Silêncio.
O Silêncio da água. A água que cai do telhado,
em gotinhas, delicadas, que a dor já é pequena.
Que a dor já passou. Vamos, sorri, que o dia ainda é bonito, isto posso ver.
Posso e devo. Um dia bonito, um novo olhar, mais seco, mais seguro, como toda a vida que é capaz de se recriar. Recriar dos restos de nós. De mim e de ti. Que de nós sempre muito resta, pois somos infinitos e imperdíveis.
Assim é bem melhor.
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