Não Há Rosas Sem Espinhos de Aurélie Valognes
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A 4 Estações Editora publica este mês, o título "Não Há Rosas Sem Espinhos" da autora francesa Aurélie Valognes. Título esse, que eu tive a oportunidade de ler e hoje venho falar-vos um pouquinho sobre ele.
Antes de mais, convém ressaltar que este livro entrou tal como o anterior "Viver Na Flauta" para a minha prateleira dos preferidos, e conseguiu arrecadar 5/5 estrelas (pontuação máxima).
À semelhança do seu trabalho anterior, Aurélie, com mestria, humor e muita naturalidade, apresenta-nos uma obra (digna de ser adaptada para uma série televisiva – produtores que me estiverem a ler, fica aqui a dica) rica, com uma narrativa bem-estruturada. Recheada de momentos fortes e únicos, com laivos de humor, espontaneidade, com histórias que embora nos pareçam caricatas, são reais.
Nesta obra, acompanhamos Rose, uma mãe solteira que aos 36 anos, vê o filho Baptiste tomar a decisão de sair de casa, em parte, zangado porque Rose sempre lhe escondeu a identidade do pai.
A Rose, nada mais resta, a irmã Lili ganhou uma promoção no trabalho e vai mudar-se, a família para quem faz trabalhos de baby-sitter também se irá mudar, deixando Rose sozinha e sem sustento, o filho largou-a para viver com a namorada – linda de morrer – e o futuro não se avizinha risonho.
É no meio destes infortúnios que surge uma proposta irresistível, Rose torna-se dog-sitter de um lulu da Pomerânia, descobre uma amiga em Colette e afirma-se perante a sua nova patroa, Verónique Lupin, uma mulher egocêntrica e com a mania das dietas.
Neste clima um tanto louco, Rose volta a redescobrir o amor e recupera o filho, mas nada será fácil, e Rose precisará enfrentar os seus medos e tomar as rédeas do seu próprio destino.
A escrita da autora, sem floreados e acessível, tornam a narrativa muito dinâmica. Os capítulos são curtos e sempre surpreendentes.
É um livro que se lê rapidamente, tal é o modo como nos absorve para dentro das suas páginas! É portanto, compreensível, todo o sucesso em torno desta autora francesa que já vendeu mais de um milhão de livros.
Uma aposta da 4 Estações Editora, que eu parabenizo! Venha já o próximo!
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