"Não há rosas sem espinhos"
de Aurélie Valognes
Olá leitores.
Hoje falo-vos deste segundo livro editado em Portugal e escrito pela francesa Aurélie.
Como diz a sinopse este livro retrata um pouco a vida de Rose, uma jovem de 36 anos.
Rose tem um filho de 18 anos que deixa o lar e pressiona a mãe para que lhe conte quem é o seu pai. Rose está renitente e nem imagina o que é que a distância do filho lhe reserva.
Enquanto isso, é dispensada dos serviços que presta numa família enquanto ama de crianças e a sua vida parece virada do avesso, sem emprego e sem o filho, Rose vê-se sozinha.
E é aí que as circunstâncias se reúnem e Rose embarca numa aventura que vem agitar a sua vida monótona e chata. Rose aceita um trabalho bem pago para cuidar de alguém, só não sabe se é para cuidar do cão chique da patroa se da mãe desta que tem um "ligeiro" TOC (transtorno obsessivo compulsivo) e que se nega a sair de casa.
Tinham-me falado bem do primeiro livro da escritora lançado em Portugal, "Viver na flauta" - que ainda não li - e disseram-me que era um livro divertido.
A sinopse deste livro também o prometia, mas a verdade é que não o achei.
É sim um livro leve, perfeita para o verão, com letras grandes e uma história que não dá muito em que pensar. Mas não é propriamente divertido. Achei-o até algo deprimente a certa altura. Não aquele deprimente acentuado, apenas um pouco.
Li-o rapidamente e não dou o tempo por perdido. Mas não o achei o livro da minha vida. É um romance simpático e descontraído.
Quem não está habituado a ler com regularidade e goste de romances, poderá escolher este livro para leitura de férias. Quem já tem outro andamento, como acho ser o meu caso, este livro não foi desafiante, antes servindo como uma pausa entre livros mais pesados.
Ainda assim, embora Aurélie ainda não me tenha conquistado, mantenho a curiosidade relativamente ao seu primeiro livro "Viver na flauta", pode ser que o encontre nas férias e o leia.
Devo deixar uma nota final de desagrado, não consegui gostar dos títulos dos capítulos, para mim não encaixavam nada bem.
Deixo um agradecimento à 4 estações editora/ Castor de papel pelo simpático envio e por arriscarem em opiniões sinceras.
Classificação:
- Escrita: 8
- História: 8
- Revisão do texto: 9,9
- Complexidade: 9
- Trabalho gráfico: 7
Total: 8,38
0 - Péssimo
1 a 3- Muito Mau
4 a 5- Mau
6 a 7- Satisfatório
8- Bom
9 - Muito Bom
10 - Excelente!
Mais informações em: 4 Estações Editora
Sinopse:
Rose, 36 anos, celibatária e dedicada a família, depois de perder o pai e o emprego, toma conhecimento que seu único filho de 18 anos, vai sair de casa para ir viver com a namorada. Rose desaba completamente. Busca então uma solução para a sua vida, trabalhar como baby-sitter de um lulu-da-pomerânia, Pépete, da prepotente Verónique Lupin e ainda cuidar da da mãe de Verónique, uma idosa rica e decrépita. O romance relata com muito humor e profundidade, por vezes até de forma comovente, o relacionamento sem bom senso de Rose com o filho, assim como com as duas mulheres com quem passa a conviver, aliás personagens memoráveis e coloridas.
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